10/17/05

Poesia coletiva dos sábados e feriados

Tragado
Rasgado
Fundo
Imundo
Sub e imundo
Ed, olha o mundo!

E depois de tanto tempo
De espera
Mesmo assim ela
Não apareceu
E eu estou a esperar.
Esperar e esperar
(O tempo e seu perfume)
A espeiar
A consciência do imediatismo
Da existência
Assistência
Quem não dá, perde!

O tempo esse pisca – pisca
Intermitente sina
Intercepta a minha mente
Que foca teu olhar
De faísca.

E não pisca
E se visga
E se põe vesga
E se fica?
Cadê os seus loiros cabelos
Escorridos a me fantasiar
E sonhar com a ausência
Que está me doendo
Resumido agora em um copo de cerveja

Palavras soltas de um sentimento perdido...

O tempo de vermelho
Nasce dentro do espelho
Sobrolhos-Franzidos em frente a este espelho
Indagando: Porque dor proporcional ao amor?

Se ser
se fosse
Terço cinto
Tercircense
Pré mente
Veementemente

Se o ser somente terá sido mente
Ou tudo o que sente

“Eternamente
É ter na mente
Eterna mente
Éter na mente
Eternamente”

Paro, penso e vejo
Se isso é verdadeiramente
Certo
Este é o senso.




Cactos
Firmo contatos
Fatos
Fartos
Sentir sem tatos

Produtos da sociedade
Códigos de banco
O que não podemos
Ser na eternidade

Ato da hora marcada
Mora no fato da
Estrada.

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